sexta-feira, 29 de julho de 2011

Faça-me o favor!

Mas qual é o problema de alguém que votou em José Serra e não em Dilma faça parte do novo governo? Uma polêmica mais que bizantina. Uma gestão não se faz só com partidários. Essa visão é torta, curta e não se adequa a um cenário político que se quer moderno, eficiente, plural e democrático. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao declarar seu voto ao tucano em 2010, numa entrevista ao programa da Folha em Brasília, Poder e Política, causou furor entre petistas e um "certo constrangimento" ao governo. Ora, pelo amor de Deus. O país inteiro tá careca de saber que o PMDB não estava coeso durante as eleições e que muita gente votou em Serra, sim. E como Jobim - que foi convidado e aceitou ser ministro -, tem muita gente boa que não votou em Dilma ajudando hoje a traçar os rumos do governo. E qual o problema? Alguém perdeu qualidade por isso? Ou será que que esses colaboradores deveriam se envergonhar e esconder a sua opção eleitoral apenas para não ferir o ego inflado dos que se acham absolutos donos do poder? Convenhamos, essa discussão é mesmo bizantina. Portanto inútil, estéril.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

A vassoura de Dilma

Tudo indica que a "faxina" no Ministério dos Transportes vai fazer escola. De lá, caíram 20. Todos suspeitos de corrupção. A presidente Dilma, cheia de gás, parece que tomou gosto pela limpeza e já fala em passar a vassoura na Agricultura. Continuando, de fato, a "varredura", há de se abrir um crédito ao novo governo contra essa tal impunidade tão desafiadora quanto nociva ao país.

Rei de copas

Pois é. O rei Pelé andou atirando farpas contra a Copa 2014. Mas aí a presidente Rousseff convocou-o para o time e o rei baixou a "bola". Agora ele é Embaixador da Copa e já entrou em campo. Tá tudo lindo então.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Licença para retornar

Minhas desequilibradas palavras são o luxo de meu silêncio. Escrevo por acrobáticas e aéreas piruetas - escrevo por profundamente querer falar. Embora escrever só esteja me dando a grande medida do silêncio.
Clarice Lispector
E assim retorno. " Entro lentamente na escrita assim como já entrei na pintura. E um mundo emaranhado de cipós, sílabas, madressilvas, cores e palavras - limiar de entrada de ancestral caverna que é o útero do mundo e dele vou nascer"