quarta-feira, 1 de setembro de 2010
As famigeradas Leis do Poder
Vi Dilma ontem no JG e hoje vi Serra. Achei Dilma mais segura. Mais incisiva. Performance melhor que outras vezes. Mas hoje, cumprindo agenda em algum lugar, chamou a platéia de "Ôces", tentando uma certa intimidade. Depois se perdeu na fala, claudicou, perdeu o fio e disparou uma frase sem sentido finalizando com um tal de "consenso". Eu não entendi nada! A platéia, com certeza muito menos!
Serra, no JG, não mostrou sua melhor performance. Mas me levou a uma constatação fenomenal. Questionado por William Waack sobre sua oposição branda, sem ostensividade, Serra refletiu sobre o porque oposição no Brasil tem que enveredar pela política de terra arrasada. Matar o adversário pra sobreviver. Ele tá certo. Política é um campo de idéias, de argumentos, de sensibilidade, de ética e de arte. Pelo menos deveria ser assim! Mas, ao que parece a enorme maioria decorou de cabo a rabo a cartilha das 48 Leis do Poder. E fez dela a sua bíblia.
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