Um doce......

Porque será que magistrados rechaçam qualquer idéia de auditoria e "odeiam" as assertivas da corregedora Eliana Calmon? Pirulito que bate, bate......

Falácia

‎"Democratização das mídias" é conversa fiada. Eufemismo safado para amordaçar a imprensa que brada, denuncia, incomoda poderes.

Togas protegidas

Como disse o jornalista José Nêumanne Pinto no Jornal SBT desta segunda-feira, 19, o CNJ foi criado justamente por conta da falência das corregedorias e tribunais. Aí chega uma corregedora -geral, pra lá de "retada", chamada Eliana Calmon, e escancara que tem um monte de bandido vestindo toga. Aí vem a corte suprema, o STF, e um ministro chamado Marco Aurélio Mello,e concede de forma individual uma liminar reduzindo os poderes do Conselho Nacional de Justiça para investigar e punir juízes suspeitos de irregularidades. A onda agora é restringir, limitar toda e qualquer coisa que se mova contra a roubalheira e a bandidagem elitizada do país. Já os bandidos pé de chinelo, sem trâmite ou influência, podem ser metralhados ou jogados atrás das abarrotadas grades do falido sistema presidiário. Quem manda não ter colarinho branco?

Diva dos pés descalços

Morre a cantora cabo-verdiana Cesária Évora, aos 70 anos. O governo do Cabo Verde decretou no sábado luto nacional de 48 horas depois da morte da cantora. Évora era reconhecida como uma das maiores referências culturais do país. Foto: AFP

Cadê as lideranças dos pequenos negócios da Bahia?

Em que pese a importância do segmento de micro e pequenas empresas, considerado um dos vetores alavancador da economia nacional e o setor que mais gera emprego no país, foi melancólico ver nesta terça-feira, 13, a instalação da Frente Parlamentar de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e aos Empreendedores Individuais da Bahia, excelente iniciativa do deputado Álvaro Gomes (PCdoB), que pela segunda vez foi reconduzido à presidência do organismo, criado em 2009. Como um pregador que clama no deserto, Álvaro convocava seus pares durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa da Bahia para participar da instalação da Frente, que aconteceu numa das salas das comissões da Casa. Com apenas três pessoas na platéia. Na mesa apenas um deputado. O próprio Álvaro Gomes. Circulando pelos bastidores da AL vi a cena e me resultei um tanto perplexa. Mais ainda ao ver o deputado passeando pelo plenário colhendo assinaturas dos parlamentares que compoem a Frente. Meu sentimento reportava-me aos anos em que militei como assessora de imprensa de duas entidades de ME e EPP e presenciava as coisas acontecerem, principalmente no campo da visibilidade das ações, dos debates em fórum e da mobilização em torno da consolidação de um cenário mais propício aos empreendedores. Afora o Sebrae-Ba que não descansa, ao menos na vasta publicidade de seus programas, projetos e eventos, as entidades baianas representativas do setor, como a Apemisa e a Femicro, parecem mortas. Se por acaso se movimentam, movimentam-se em torno de seus próprios umbigos. A reinstalação da Frente Parlamentar, por mais que tenha sido um ato protocolar, careceu de robustez, de vigor, de gente que faz. A sala Luiz Cabral onde aconteceu o ato, deveria estar abarrotada de empreendedores, mobilizados por suas respectivas entidades e líderes, mostrando aos parlamentares, aos formadores de opinião e à sociedade a força desse segmento reconhecido como verdadeiro baluarte na promoção do desenvolvimento regionalizado. Isso sem falar na sua incrível capacidade de adequar-se a novas situações econômicas, novas tecnologias e outras potencialidades. Os quatro gatos pingados no meio daquele auditório vazio (ver foto), mostra cabalmente que o movimento do pequeno empreendedor na Bahia é uma vela apagada. Necessário se faz reacender essa chama e rever as posturas das lideranças que colocaram essas importantes entidades em ponto morto. Sobretudo agora que os olhos das políticas públicas voltam-se para o segmento e a presidente Dilma sinaliza com a criação do Ministério das Micro e Pequenas Empresas.

Boas Novas

Ecoar notícias alvissareiras no finalzinho de um ano, digamos assim, torpe pelo volume que produziu de violência, falta de ética e corrupção é, no mínimo, reconfortante. Essas duas em especial: Câncer do ex-presidente Lula já regrediu 75%. O ator Reynaldo Gianecchini faz última etapa de quimio, recebe alta e vai passar o Natal em casa. Junto aos seus!

A coragem que vem da Bahia

Duas baianas "retadas" movimentaram nos últimos dias a cena política nacional: Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça e Marília Muricy, da Comissão de Ética da Presidência da República e autora do relatório que derrubou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, sem uma bala de fogo sequer. O posicionamento dessas raridades resgataram o quase perdido sentimento criativo: "o que é que a baiana tem" ! Eliana não se intimidou ao denunciar que tem "bandidos de toga" no Judiciário. E Muricy não recuou um centímetro diante das pressões endereçadas ao documento que fez Lupi cair: " Reafirmo palavra por palvra, vírgula por vírgula e ponto e vírgula por ponto e vírgula". Dilma não gostou. Mas deveria ficar de olho nessas duas para "abaianar" de coragem a sua reforma ministerial.

Menina do bem

Convalesça bem Ivete e retorne cheia de gás e energia para o seu mundo axé que tanto nos diverte. E coma uma bacia de brigadeirinhos que lhe recusaram no Hospital Aliança.

O casal 20 agora é 10

O casal 20 global foi separado por uma Poeta. A causa é justa. A competência de Fátima Bernardes vai para um projeto só seu, dizem que de excelência e por isso mesmo aprovadíssimo pela platinada que rendeu-se e aceitou assinar o divórcio do casal. Bacana também a edição de despedida que foi ao ar segunda-feira, 5. O editor e apresentador William Bonner, que deu adeus à sua cara metade e bem- recebeu Patrícia Poeta, mostrou sensibilidade ao editar e valorizar a história e trajetória profissional dessas duas talentosas jornalistas. Show de bola!

Roubalheira de coalizão

Com menos de um ano de governo sete ministros de Dilma rolaram do Planalto, rampa abaixo. Seis deles derrubados por denúncias de corrupção. Fica a pergunta: " Quanto vale ao país esse tal governo de coalizão? Está mais que provado que esse modelo estimulador da roubalheira - porque entregue em mãos de partidos e políticos amorais - é devastador pra o patrimônio público, pra o desenvolvimento do país - já que os esquemas desviam grana que deveria ser investida em ações e políticas públicas -, pra o povo que entre perplexo e indignado se cobre de vergonha do atraso do país e dos políticos que tem e ainda pra imagem do próprio governo que se fragiliza - aqui e lá fora - por se mostrar conivente, lento e sem muita disposição de pegar as rédeas da moralização e das reformas que virariam pelo avesso esse quadro deprimente. O Brasil tá precisando de um presidente ou presidenta - desculpem a expressão - com culhão suficiente para vasculhar e sacudir como tufão os tapetes empoeirados dos ministérios, varrer a sujeira acumulada embaixo deles e detetizar os ratos do poder. Mas numa coisa esse governo tem razão: Não tem que ficar a reboque da imprensa coisa nenhuma. É imprescindível ter a mente aberta, ouvidos aguçados e olhos arregalados para enxergar os "malfeitos" e fazer da imprensa uma aliada no combate à corrupção e ao sumiço do dinheiro destinado à construção do Brasil. Porque o resto é conversa mole pra boi dormir!