Dilma joga duro nos EUA

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, afina o discurso com o do presidente Lula, em Washington. Ela disse que a inflação mundial de alimentos se deve à alta do petróleo e que o etanol não tem nada a ver com isso. "Esse é o maior impacto que tem havido recentemente, a alta do petróleo. Não me consta que os biocombustíveis participem de forma expressiva na matriz de combustíveis internacional", falou. Dilma participou do 2º Fórum de CEOs. O presidente dos EUA, George W. Bush, estava lá e mais dez altos executivos do Brasil e outros dez dos Estados Unidos. Classificando de ''muito estranho algumas afirmações'' que relacionam a inflação alimentar vivida mundialmente com os biocombustíveis, Dilma disparou que essa relação é uma leitura ''completamente tendenciosa''. "Algo que se deve constatar é que na China e na Índia vai haver mais pessoas comendo melhor, inclusive comendo proteína. Comer proteína não pode ser direito exclusivo dos países mais ricos." A ministra acrescentou que ''tudo isso significou uma grande pressão, junto com problemas de mudança de clima, secas, tempestades, terremotos, enfim, uma série de acidentes naturais''.