terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
O beque da democracia
Enquanto aliados da base dão aquela forçadinha na tentativa de passar a borrachinha nos equívocos cometidos pelo governo da Bahia na condução da greve da PM e, de quebra, atirar um brilhinho na estrela do governador Jaques Wagner, outros olhos clínicos preferem não dourar a pílula. A jornalista Dora Kramer escreveu, por exemplo, ser abissal a diferença entre Wagner e Sérgio Cabral, governador do Rio, no que diz respeito à forma de administrar o movimento: Cabral mandou prender grevistas vândalos no primeiro dia e Wagner insistiu durante dois dias que estava tudo sob controle e que a greve não existia. " Um preservou a autoridade sem conversar. O outro conversou demais e desgastou seu poder". Disse Dora em sua coluna de domingo. Já os exagerados, correndo alguns riscos de interpretação, passaram a considerar Jaques Wagner como "beque da democracia" . É bom alguns não "viajarem" nesse beque. O beque em questão é aquele jogador que se posiciona na zaga, atuando na defesa.
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