quarta-feira, 30 de maio de 2012
Contrição, inocência e vela
Eles, o circo. Nós, a platéia. E não há graça nenhuma. Por isso não há risos. Depois de peregrinar igual fantasma mudo pelos corredores do Senado, Demóstenes Torres, ex-DEM, hoje sem partido, finalmente prestou depoimento sobre suas fatais ligações com o Carlinhos Cachoeira. E se debulhou em contrição e negativas. Jurou tudo a seu favor. Pregou sua inocência. E só Deus sabe o que ele vem sofrendo nos últimos tempos. E por isso mesmo, ele "reencontrou Deus". Que havia perdido na trajetória do seu equivocado mandato. Relações de esquemas com Cachoeira, ele garante que não tem mesmo. Apenas o contraventor paga a sua conta de rádio Nextel - valorzinho baixo, assim, tipo R$ 50 - também pagou os fogos de artifício usados na formatura de sua mulher - apenas alguns coloridos pipocos - e também comprou um sonzinho pra ele no valor de R$ 27 mil. Ah! mas teve um detalhe. Cachoeira não entregou o som todo. Só uma parte. O som veio dos EUA. Mas Demóstenes decidiu agora, inclusive, que vai pagar. Teve outro favorzinho encomendado a Cachoeira que, infelizmente, Demóstenes não pode desfrutar por conta de "problemas alfandegários: uma mesa, vinda da Argentina. Mas esquemas e relações empresariais com Cachoeira, como tão falando por aí, ele mesmo nunca teve. Não nega, porém, que é sócio da empresa Instituto Nova Educação Ltda, da qual também é sócio o empresário Marcelo Limírio, com quem o bicheiro mantém sociedade em outra empresa. Resta, então, fazer do tão comovido e doce depoimento, uma garapa. Para acompanhar a pizza que o país vai comer!
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