segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Estímulo louco
“Diante da crise, temos todas as chances de continuar crescendo, por que o Brasil amadureceu economicamente. Somos um país que sabe crescer, manter a estabilidade, não sai por aí feito louco se endividando lá fora, como se fazia antes". Essa declaração é da presidente Dilma, em discurso nesta segunda-feira, 28, no Rio Grande do Norte. Não combina nadinha com outra assertiva da presidente, comungada pelo seu ministro da Fazenda, Guido Mantega: "Povo brasileiro, consuma, consuma, consuma". Ou seja, o estímulo seria para a população brasileira se endividar por aí feito louca ? O Brasil como disse a presidente, está "blindado". E quem há de "blindar" o povo? Então, pára que tá feio!
El caballero fieles
" A presidente é a Dilma, mas Luiz Inácio Lula da Silva é o líder". Pérola do ex-ministro e deputado federal cassado José Dirceu em entrevista ao jornal espanhol "El País" . Isso depois de mencionar Lula três vezes numa resposta sobre política externa brasileira e causar estranheza ao repórter que refrescou sua memória um tanto adormecida: "Lula já não é mais presidente". Sem rubores Zé Dirceu emplacou: "É Dilma. Mas continua o projeto político do PT, que é um projeto de Lula.
Primavera torturada
Desde o início dos protestos contra o regime, cerca de três mil e quinhentas pessoas morreram na Síria. testemunhos dão conta de que foram realizadas execuções sumárias, prisões arbitrárias, desaparecimentos forçados, torturas, algumas das quais com violências sexuais, assim como violações dos direitos das crianças. Investigadores designados pelas Nações Unidas afirmaram em um relatório publicado nesta segunda-feira, 28, em Genebra, os militares e as forças de segurança da Síria cometeram crimes contra a humanidade durante a repressão das manifestações. O relatório foi divulgado em entrevista concedida pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, designado para liderar a comissão da ONU que investigou a situação da Síria.
sábado, 26 de novembro de 2011
A Rainha do Nem
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Jair bizarro
Da mesma forma como o voto popular pode fortalecer o estado democrático de direito de um país, pode também produzir algumas bizarrices inevitáveis. No Congresso Nacional tem algumas delas. E uma atende pelo nome de Jair Bolsonaro, do PP, do Rio de Janeiro. A última dele foi "promovida" nesta quinta-feira, 24, em discurso na truibuna da Câmara. Ao criticar a cartilha contra a homofobia do Ministério da Educação, cuja distribuição nas escolas públicas foi suspensa por ordem da presidente, Bolsonaro saiu-se com essa, referindo-se a Dilma: " Se o teu negócio é amor com homossexual, assuma. Mas não deixe que essa covardia entre nas escolas do primeiro grau". Sem comentários! Foi isso que o Planalto fez. A assessoria da Presidência da República disse que não vai se pronunciar sobre as declarações - diga-se bobagens - do deputado.
Foto: LeonardoPrado / Agência Câmara
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Fim do analfabetismo: o blefe
Dados da do IBGE divulgados semana passada: 6,52% das crianças brasileiras com 10 anos de idade não sabem ler nem escrever. Como disse o colunista da Folha, Hélio Schwartsman, na edição desta terça-feira, 22, esse dado é inquietante. Porque não estamos falando do passado. Mas do presente e do futuro. Detectar que quase 10 por cento de crianças de 10 anos são incapazes de ler, significa também constatar o absoluto fracasso do sistema educacional brasileiro. E mais: que lá pelos idos de 2081, o país não terá erracdicado o analfabetismo. Que feio! Por isso é para desconfiar mesmo de propagandas enganosas de governos que apontam o fim do analfabetismo através de programas como o Topa. É mentira! O programa pode, de fato, reduzir o índice, mas o baixo investimento na Educação que gera precariedade e falhas absurdas no sistema, estão produzindo dia a dia os analfabetos do futuro.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Os abraços partidos de Eça e Almodóvar
Em tempos de Lei Seca, mudança de hábito se faz necessário para salvar dias vagos. Sem abrir mão de prazeres cultivados, é óbvio. O Letras de Plantão, então, recomenda : freezer e estante devidamente abastecidos, aconchegue-se para duas excelentes projeções: Os Maias - mesmo para os que tenham visto na TV - e Abraços Partidos, de Almodóvar. Produções que tocam a alma, aguçam a estética e estimualm a paixão. Impecável a adaptção global de Eça de Queirós, com interpretações extraordinárias como as de Selton Mello, Osmar Prado e Walmor Chagas. Cinco volumes que garantem um final de semana inteiro de ávidas sessões. Tanto pela trama de paixão e cores de Almodóvar como pela densa e requintada história dos Maias, sofisticadamente reproduzida em cenários, ambientes, linguagem e figurinos. Sem falar num Carlos Eduardo lindo de morrer interpretado por Fábio Assunção, mais bonito ainda com perscrutores olhos marrons!
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
O que é que a Bahia tem?
Fora a do Senhor do Bonfim, os baianos não andam bem na fita. Os baianos ministros, quero dizer. O dos Esportes, Orlando Silva (PCdoB), já caiu. Denúncias de corrupção. O das Cidades, Mário Negromonte (PP), assim como o do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence (PT) e Luiza Bairros (PT), da Promoção e Igualdade Racial, devem cair na reforma ministerial que Dilma manobrará no início de 2012. Negromonte por suspeição de desvio de dinheiro público e os outros dois, Florence e Bairros, por má avaliação. Ineficiência, no bom português. Valei-nos Senhor!
Ninho abonado
Segundo dados dados da Folha, os tucanos paulistas abocanharam nada menos que R$ 181 milhões em emendas parlamentares de 2007 pra cá. Uma mina de dinheiro. Para os que acham que miséria pouca é bobagem é só ampliar isso para R$ 615 milhões liberados pelo governo para emendas dos deputados paulistas.O período envolve as gestões dos tucanos José Serra, Alberto Goldman e do atual governador Geraldo Alckmin. A liberação das verbas é feita pela Casa Civil do Estado. E como o PSDB é o partido que administra o Estado há 16 anos.......
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Ivete momento-mãe
A star baiana em particular momento com o filhote Marcelo, 2, no Shopping Fashion Mall, no Rio. Roteiro-mãe que incluiu, dias antes, visita aos pinguins do parque Sea World, em Orlando, na Flórida, durante rápida viagem com a família aos EUA. Pausa-energia para tirar o fôlego de todo mundo que for à sua próxima festa em Salvador
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
" Eu sou inocente. E pobre"
Enquanto Carlos Lupi, ministro do Trabalho, é alvo de novas denúncias e pode cair, sem tiros, o ex- ministro Zé Dirceu, réu do mensalão que o fez descer a rampa do Planalto, discursa em Brasília e brada para a juventude petista que a luta contra a corrupção, é uma "luta moralista". Então. O Zé Dirceu defende o quê? Uma luta "amoral"? Nesse caso, é provável que, no ato, o ex-ministro tenha dado o pontapé para uma campanha de combate aos que combatem a corrupção. E, para reforçar, vestindo uma camisa com a inscrição: " Contra o golpe das elites". Porque, naturalmente, Zé Dirceu seria inocente...... e pobre!
Marcas do que se foi
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Refletindo o Brasil...
- Neymar, o jovem talentoso jogador de futebol poderia ir embora para a Europa mas preferiu ficar por aqui mesmo. A " difícil" decisão vai lhe render uma remuneração de R$ 3 milhões. MENSAIS.
- Menos de R$ 80 reais. É a quantia com a qual 50 milhões de brasileiros sobrevivem mensalmente. Dados da Fundação Getúlio Vargas.
- Todos os estados nordestinos têm mais de 50% de sua população abaixo da linha da pobreza, com exceção do Rio Grande do Norte.
- Em menos de um ano de gestão, cinco ministro do governo Dilma caem sob suspeita de corrupção.
- Denunciado de comandar uma pasta repleta de falcatruas e desvio de dinheiro público, o sexto ministro diz que só sai à bala.
- Centenas de ONGs espalhadas pelo país, ligadas a diversos partidos, nascem com a intenção de fraudar os cofres públicos, firmar altos convênios com ministérios, contratar empresas fantasmas, num esquema utilizado para justificar gastos na execução de programas que jamais serão executados. O dinheiro vai pra o bolso dos fraudadores.
- Um dos maiores e mais perigosos traficantes do país, é preso. Com a bagatela de R$ 1 milhão na bagagem.
- Com esse R$ 1 milhão, ele, o Nem, tenta subornar policiais para não ir pra trás das grades.
- Os policiais não aceitam. E são ovacionados, aplaudidos, comentados pelo mídia inteira do país pela surpreendente façanha da "honestidade".
- Policiais são presos por escoltarem a fuga de bandidos de uma favela.
- O banco PanAmericano dá uma "disfarçada" na contabilidade e doa R$ 300 mil para o PT, pouco antes da campanha eleitoral que fez Dilma subir a rampa do Planalto.
- Justiça pune PSDB e PV por inúmeras irregularidades como usar documentos inidôneos, não apresentar documentos fiscais destinados à comprovação de despesas e outras irregularidades de suas contas de campanha.
- Deputados são denunciados de fazerem negociatas com empresas e prefeituras com as emendas parlamentares. E o caso é abafado no Legislativo paulista.
- E .......
" Fica difícil cantar que o Brasil é o país do futuro" .
Renato Russo
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Não sei de nada, amo Dilma e ponto final
Peraê. Será que eu entendi? O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, cuja pasta está sob investigação de irregularidades com desvio de dinheiro público, bradou em entrevista que não poderia impedir que alguém do vigésimo escalão fizesse alguma coisa errada. À essa assertiva do ministro cabe incluir o que muito bem questionou a jornalista Dora Kramer, em sua coluna de hoje, 10. " Admite-se que o ministro da área não tenha responsabilidade direta? Que não sejam seguidos pareceres técnicos? Que não se fiscalizem nem por amostragem os contratos? Que, desculpe o leitor o lugar comum, um ministério seja algo comparável ao que o vulgo chama de casa da mãe Joana?" Prefiro remeter a reflexão e resposta aos questionamentos da jornalista à presidente Dilma Rousseff, porque, se depender de Lupi, o papo sobre as denúncias de "malfeitos" - eufemismo utilizado pela própria Dilma para amenizar o impacto da palavra corrupção - está encerrado e do ministério ele só sai mesmo abatido à bala. "E de calibre grosso".
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
O filósofo reflete
Vade pure!
O premiê da Itália, Silvio Berlusconi, vai mesmo embora. Ufa! devem suspirar os italianos. Com sua bagagem de escândalos sexuais, financeiros e atrapalhadas, Berlusconi confirmou que renunciará ao cargo assim que o Parlamento aprovar as medidas econômicas prometidas à União Europeia (UE). Mesmo na saída e sentindo o travo amargo do "já vai tarde", Berlusconi não deixa de largar a sua pitadinha polêmica sub-mundo: se comparou ao ditador fascista Benito Mussolini, que em uma carta confessou à amante, Claretta, que só servia para dar sugestões e não para aprovar leis. "Tenho mais poder como cidadão livre do que como chefe de Governo".
Foto: AFP
"Só saio à bala"
Ministro de Dilma ser denunciado, resistir no cargo clamando inocência e depois cair, virou clichê. O que muda um pouco é o melô da resistência. Uns cantaram ser firmes como a rocha, outros serem indestrutíveis e o mais recente sob suspeição- o ministro do Trabalho, Carlos Lupi -, brada que só sai à bala. E adverte: bala de canhão, porque ele é pesado. E ainda desafiou a imprensa que o entrevistava: "Para desconforto de vocês, vão me ver aqui ano que vem, em 2012". As declarações - que vomita arrogância - causou burburinho e desconforto foi mesmo nos bastidores palacianos. A presidente não gostou. E com toda razão. A prerrogativa de confirmar a permanência ou a saída do ministro, é dela. A turma do PDT, partido que abriga Lupi, começou reagindo bem: afirmou que entraria com representação na Justiça pedindo investigação sobre as irregularidades denunciadas no Ministério do Trabalho e recomendou a saída do ministro até que tudo fosse apurado. Agora, no entanto, criou "casco duro" e diz que retira o apoio ao governo caso o ministro caia. Esse posicionamento, que ameaça restringir o poder de Dilma de movimentar-se com rigor para proteger o patrimônio público e a sua própria imagem - já que gera dificuldades no âmbito da "governabilidade" -, foi inspirado e recomendado por ninguém menos que o ex-presidente Lula. Ele torna-se culpado de imobilizar Dilma e suas possíveis ações de combate à corrupção, ao incitar que ministros suspeitos de desvio de dinheiro público resistam firmes e inabalavéis em seus cargos. Essa assertiva lulista amarra o governo numa camisa de força, consagrando a sua incapacidade de fiscalizar, detectar e punir os "malfeitores". Robustecido por esse equívoco político, Carlos Lupi já dá o assunto como superado. Na visão cega de quem não enxerga a sociedade um palmo adiante, Lupi afirma que todos os esclarecimentos já foram prestados ao seu partido e também à imprensa. Então, nós outros, calemo-nos. O ministro já decretou: #assuntoencerrado#prontofalei.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
10% para delatar
Teoricamente muita gente poderia ficar rica com o projeto do senador baiano Walter Pinheiro (PT) que propõe 10% de todo o valor recuperado para quem denunciar a corrupção na máquina pública. Já pensou? O diacho é a tal da IMPUNIDADE..... se depender dela, qualquer delator morre pobre.... E os 10%? Percentual igualzinho ao que se cobra nas propinas. Essa invenção só nao é mais esquisita do que o tal do "teleaborto", projeto proposto pelo deputado federal, também baiano, Roberto Brito, do PP, que prevê até a "gravação dos atendimentos" para compilação de dados pelo governo..... Dedurou geral! E a Bahia, hein!? Já não dá mais régua e compasso.......
O ministro "osso duro de roer"
Ao que parece, os "malfeitos" do governo Dilma jamais serão detectados ou corrigidos espontaneamente pelo próprio governo. Embora a presidente tenha garantido isso, pouco tempo faz. A imprensa, chamada de "maldita", "marrom" e " perseguidora" pelos que foram denunciados (ministros, servidores, partidos), é quem , a bem da verdade, vem sistematicamente investigando e entregando de bandeja ao Palácio os fraudulentos esquemas montados na Esplanada dos Ministérios. No curto período de 11 meses de governo, Dilma foi obrigada a se livrar de cinco ministro suspeitos de corrupção. O ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim, que aumenta para seis a soma de ministros fora do governo ao longo desse período, saiu por conta própria, sem pesar sobre ele acusações. Mas essa conta é grave. Mais grave ainda ficará se o ministro bola da vez, Carlos Lupi, do Trabalho, também cair. Neste fim de semana a revista Veja denunciou um esquema de cobrança de propinas de ONGs para liberar repasses de recursos, envolvendo, por enquanto, um servidor da pasta, o coordenador de qualificação, Anderson Alexandre dos Santos, já demitido por Lupi. Prova cabal de que o governo está a reboque da imprensa, fazendo faxinas tardias, quando deveria está na vanguarda farejando, limpando e punindo os tais "malfeitores". A vassoura, então, só está sendo acionada quando a imprensa aponta a sujeira. Não há qualquer indício de vontade política - própria - de se fazer "limpeza" dentro do governo. Os partidos envolvidos se unem num coro angelical de fora a fora do país, afirmando a decência dos seus prepostos e o apedrejamento gratuito por parte da imprensa. A boca, sabe-se, continuará dura até que tudo seja provado. Ou virado uma enorme pizza. Bem, pelo menos o PDT, partido de onde saiu Carlos Lupi, está inovando. Promete entrar com uma representação contra o ministro na Procuradoria Geral da República - PRG. Vai ficar melhor na fita do que o PCdoB, casa de Orlando Silva, o ex dos Esportes.
- Estupefacta, a sociedade brasileira fica a se perguntar: " Quem será o próximo"? Quem cantará agora a velha cantiga: " Não fui eu, não sei de nada, não sei quem foi"?
- Como os demais, Carlos Lupi se compara à cana de canavial e garante: "Nem facão nem a queimada arrancam minha raiz".
- Qualquer dia desses, algum ministro, ao ser apontado, vai dizer : " Eu não sou Eu".
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Despencou. Mas continua poderosa
Ela caiu seis posições. Saiu do 16º lugar para a 22ª posição no ranking das pessoa mais poderosa do mundo, segundo a revista americana Forbes. Motivo da queda: as denúncias de corrupção em seu governo. Mas a suposta "faxina" que tenta fazer, tirando dos cargos os ministros denunciados - embora os tentáculos dos "malfeitos" continuem agarrados ao caule -, garantiu a permanência do nome da presidente Dilma Rousseff entre os mais poderosos do planeta. A modelo Gisele Bündchen, por exemplo, ficou lá atrás, na 60ª posição. Mas para alcançar as colocações top, liderada pelo presidente dos EUA, Barack Obama, que nessa edição recuperou o status de número um, Dilma terá que pegar pesado na vassoura. E haja faxinaço.
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