quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Não sei de nada, amo Dilma e ponto final

Peraê. Será que eu entendi? O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, cuja pasta está sob investigação de irregularidades com desvio de dinheiro público, bradou em entrevista que não poderia impedir que alguém do vigésimo escalão fizesse alguma coisa errada. À essa assertiva do ministro cabe incluir o que muito bem questionou a jornalista Dora Kramer, em sua coluna de hoje, 10. " Admite-se que o ministro da área não tenha responsabilidade direta? Que não sejam seguidos pareceres técnicos? Que não se fiscalizem nem por amostragem os contratos? Que, desculpe o leitor o lugar comum, um ministério seja algo comparável ao que o vulgo chama de casa da mãe Joana?" Prefiro remeter a reflexão e resposta aos questionamentos da jornalista à presidente Dilma Rousseff, porque, se depender de Lupi, o papo sobre as denúncias de "malfeitos" - eufemismo utilizado pela própria Dilma para amenizar o impacto da palavra corrupção - está encerrado e do ministério ele só sai mesmo abatido à bala. "E de calibre grosso".

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