quinta-feira, 15 de setembro de 2011

E Lula não sossega o facho

Nove meses se passaram desde que Luís Inácio Lula da Silva desceu a rampa do Planalto e, ao que parece, não permaneceu muito tempo confortável na posição de ex-presidente que, segundo ele próprio, ficaria queitinho sem apitar em nada. Apita em tudo. Posa de estadista, visita países e seus presidentes, reúne-se com cargos chefes da União, ministros, partidos e parlamentares. Orienta e tem conversas de liquidificador com a presidente Dilma e agora decidiu: vai tocar ele mesmo, e com mão de ferro, a Reforma Política Brasileira. E já começou. Disse que vai negociar com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) propostas como financiamento público de campanha e voto em lista. Naturalmente, a idéia é articular para que todas as grandes sardinhas se acomodem nas latas dos dois grandes e maiores partidos: O PT - of course - e o PMDB. O resto que se vire. Acho bem feito. Vivemos uma era desprovida de líderes, porque a classe que deveria forjar sua história e trajetória política na produção e qualificação de suas potenciais líderanças, está mais preocupada em saciar a sua fome de poder e dinheiro. Um país sem líderes ruma para onde os mais espertos querem que ele vá.

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