segunda-feira, 15 de junho de 2009

Sincretismo baiano: Demos no ninho tucano

O Democratas e o PSDB fecharam aliança na Bahia nesta segunda-feira,15, para as eleições de 2010 no estado. Os dois partidos, que eram adversários políticos históricos na Bahia, agora terão o mesmo candidato ao governo baiano, que vai disputar a cadeira com o atual governador Jaques Wagner (PT), possível candidato à reeleição. O candidato da aliança ainda não está definido. "Essa união será feita em torno de princípios, de programas, de projetos para a Bahia, e não em torno de nomes. Esses nomes serão construídos por esses partidos que pretendem fazer parte dessa aliança. Estaremos abertos a continuar conversando com outros partidos", disse o ex-governador Paulo Souto (DEM), lembrando que o grupo está aberto a conversas com o PMDB.
  • Com a aliança, o PSDB abriu mão de ter um candidato próprio ao governo do estado, segundo informou o deputado Jutahy Júnior (PSDB-BA). “O fato que levou o PSDB à essa decisão foi a perspectiva de dar um palanque forte ao nosso candidato a presidente”, disse, citando o nome do governador de São Paulo, José Serra (PSDB).
  • O PSDB, no entanto, ainda não definiu a candidatura tucana para a Presidência da República. Segundo Jutahy, a idéia é “colar” a imagem do candidato do PSDB ao Palácio do Planalto a líderes baianos para tentar anular o efeito do apoio do presidente Lula ao candidato do governo.
  • O deputado ACM Neto (DEM-BA) disse que o objetivo é construir um "projeto competitivo" para o ano que vem. Uma das estratégias será ampliar a agenda de atividades no interior. "Democratas e PSDB juntos são dois partidos fortes, consistentes, com ampla capilaridade na Bahia e no Brasil, e servirão de base fundamental para que essa aliança possa ser ampliada ainda mais", disse.
  • Os dois partidos esperam atrair mais legendas para a aliança, como o PR, que em nível nacional faz parte da base do presidente Lula. O senador César Borges (PR-BA), presidente do PR no estado, participou do evento e disse que pretende tentar construir um consenso dentro do partido.
  • CONFLITO: A aliança causa conflitos internos entre os tucanos da Bahia. O presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PSDB), afirma que vai deixar a legenda por causa do acordo. Do G1

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