terça-feira, 9 de agosto de 2011

Obama, a crise e os emergentes

Barack Obama disse que os EUA foram e sempre serão AAA. Classificação para países altamente confiáveis economicamente. Ele nem quer enxergar que a turbulência invadiu os mercados do mundo inteiro e que o epicentro da crise está lá. Tudo bem que a tal agência de classificação de risco Standard & Poor's , que retirou uma letrinha rebaixando a classificação dos EUA, não tem lá essas credibilidades toda. Aliás, é tida como uma das piores. Mas Obama precisa entender também que os outros "mundos" já não consideram os EUA essa "coca-cola" toda não... Países emergentes como a China e o próprio Brasil, estão aí mostrando a força dos seus mercados internos e enfrentando com certa galhardia as crises geradas na América e Europa. Os especialistas indicam que a economia mundial tende a crescer em 2011 cerca de 4% , graças ao crescimento médio de 6% das economias emergentes e apenas de 2% das desenvolvidas. No cenário internacional, além de Brasil e China, os demais integrantes do BRICIs - Rússia, Índia, Indonésia e Coréia do Sul - estão sendo apontados como países que redefinirão a economia global. Obama então, bem que poderia começar a encarar uma nova modelagem no sistema econômico mundial.
  • Por falar em Obama: pelo preparo intelectual, curriculum e até mesmo pelo fato inédito e histórico de ser o primeiro representante negro a comandar a Casa Branca, esperava-se do presidente americano uma performance mais vigorosa, uma atuação mais pujante, expressiva. Porque será que tenho essa sensação de massa amorfa toda vez que Obama entra em cena ?

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