Depois de Argo e sua estatueta de Melhor Filme do Oscar 2013, Ben Affleck consolida a sua imagem já encaminhada de que é bem mais que um bonitão ator de Hollywood. A Academia que sequer levou em consideração a sua indicação como Melhor Diretor, acabou por primá-lo com o Melhor Filme, que também conquistou o Oscar de Melhor Edição e Roteiro Adaptado. Em 1998 Affleck já havia sido premiado pelo roteiro de Gênio Indomável, prêmio dividido com Matt Damon, parceiro e amigo de é irmão camarada, desde a década de 80, quando estudavam teatro juntos. Foi a partir de Gênio Indomável que Affleck, assim como Damon - insatisfeito com os papéis de coadjuvante que lhe era reservado - passou a investir na carreira de diretor, resultando em filmes como Medo da verdade -2007, Atração perigosa - 2010, que
escreveu e roteirizou, e, agora, Argo, que também produziu.
- E JÁ TEM GENTE RECLAMANDO:
- A pôlemica baixou no Irã após o Oscar de melhor filme para Argo. O filme sobre o resgate de seis funcionários da Embaixada dos Estados Unidos em Teerã em 1980, foi classificado como uma "distorção da história".
- Piorou a situação o fato de Michelle Obama - a primeira-dama dos EUA - ter sido a encarregada de abrir o envelope e anunciar Argo como ganhador, também foi visto como um sinal de "politização" dos prêmios. A imprensa do Irã, como as agências locais Mehr e Isna, e cineastas do país, cairam de pau no filme que lembra um acontecimento do início da República Islâmica. Informações G1
Foto: AFP PHOTO/Robyn Beck
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