segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Um "Lincoln" obstinado
Spielberg não levou. Mas graças ao especial talento e à obstinação quando encarna um personagem, o ator Daniel Day-Lewis, 55, ganhou o Oscar de Melhor Ator, vestindo a pele de Abraham Lincoln. E bate um recorde nunca antes alcançado: é o primeiro a ser brindado pela rigorosa e conservadora Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood com três Oscars na categoria. Antes de ser premiado neste domingo, 24, Lewis havia arrebatado as estatuetas de Melhor Ator pelo filme Meu pé esquerdo - 1989 -, também de Spielberg, onde atuou de forma inacreditável, e por Sangue Negro, em 2007. Considerado pela revista Time como "o maior ator do mundo", Lewis é conhecido entre os cinematográficos como um "obsessivo" , na preparação de seus personagens.
Em reportagem especial, o The New York Times diz que Lewis impõe-se a sacrifícios com o intuito de tornar seus personagens os mais verossímeis possível. Em O último dos Moicanos ele aprendeu sozinho a construir uma canoa, a usar arma de fogo, a fazer armadilhas para capturar animais e a tirar a pele deles. Em Meu pé esquerdo, que conta a história de um artista com paralisia cerebral, Day-Lewis aprendeu sozinho a usar os dedos dos pés para colocar um disco na vitrola e, mesmo fora das gravações, permanecia numa cadeira de rodas, insistindo em ser alimentado na boca pela equipe. Para viver Lincoln, criou um processo de “autoconvencimento”: exigia que o elenco, a equipe e até mesmo Spielberg se dirigissem a ele apenas como “Mr. President” e pasme - enviava mensagens de celular para a atriz Sally Field, que faz sua mulher em Lincoln, e assinava: “Do seu, A.” De Abraham Lincoln. Verdadeiramente um ator!
Informações G1.
Foto: AFP PHOTO/Robyn Beck
Em reportagem especial, o The New York Times diz que Lewis impõe-se a sacrifícios com o intuito de tornar seus personagens os mais verossímeis possível. Em O último dos Moicanos ele aprendeu sozinho a construir uma canoa, a usar arma de fogo, a fazer armadilhas para capturar animais e a tirar a pele deles. Em Meu pé esquerdo, que conta a história de um artista com paralisia cerebral, Day-Lewis aprendeu sozinho a usar os dedos dos pés para colocar um disco na vitrola e, mesmo fora das gravações, permanecia numa cadeira de rodas, insistindo em ser alimentado na boca pela equipe. Para viver Lincoln, criou um processo de “autoconvencimento”: exigia que o elenco, a equipe e até mesmo Spielberg se dirigissem a ele apenas como “Mr. President” e pasme - enviava mensagens de celular para a atriz Sally Field, que faz sua mulher em Lincoln, e assinava: “Do seu, A.” De Abraham Lincoln. Verdadeiramente um ator!
Informações G1.
Foto: AFP PHOTO/Robyn Beck
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