O IMA -Instituto Mamíferos Aquáticos, sediado em Salvador (BA), no bairro de Pituaçu , recebeu, na quarta-feira, três tendas para abrigar os pingüins que chegaram e que ainda devem chegar no litoral baiano. Segundo Sheila Serra, bióloga e coordenadora do IMA, as tendas somam 60m² e têm capacidade para receber 150 animais novos. "Terminamos de montar agora e ainda não levamos os animais para lá. Recebemos cerca de 410 animais com vida, mas 180 já morreram. Hoje, temos uma população de aproximadamente 230 pingüins."
- Cuidados especiais: Assim que chegam ao instituto, os pingüins são examinados, alimentados e tomam medicação. Nas nadadeiras, números identificam cada um dos animais, que têm até prontuários. Depois de pesados, eles recebem atenção e cuidados especiais de veterinários, biólogos, técnicos e voluntários.
- Temporada: Sheila acredita que a medida seja temporária e que novas providências sejam necessárias para abrigar novos pingüins. "A temporada de surgimento das aves ainda não terminou. A corrente fria, vinda da Argentina, está cada vez mais forte. Estamos recebendo relatos de que há aves encontradas em Alagoas e Pernambuco também."O ponto mais distante onde a literatura veterinária indicava que houve encontro de pingüins no Brasil era a Bahia.
- Água fria: A bióloga afirmou ainda que a temperatura da água do mar na Bahia está entre dois a três graus abaixo da média em julho. Segundo ela, isso colabora para a amior incidência das aves na região.
- Disque-pinguim: Caso você encontre um pingüim no litoral da Bahia, o correto é ligar para voluntários treinados, biólogos e bombeiros. O telefone do IMA é (71) 3461-1490
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