terça-feira, 8 de julho de 2008

Cacciola pede socorro à ONU

O ex-banqueiro Salvatore Cacciola, recorreu ao Comitê das Nações Unidas contra a Tortura para impedir sua extradição de Mônaco, já autorizada pelo príncipe Albert II e solicitada pela Justiça brasileira. Ele é acusado de fraude financeira e desvio de dinheiro público. O advogado de Cacciola, Frank Michel, explicou à Agência Efe que a defesa decidiu, a princípio, não apresentar um requerimento à Suprema Corte de Mônaco para um pronunciamento do Comitê da ONU contra a Tortura, que deveria dar uma resposta em 48 horas.
  • O Caso: Acusado de ter causado, em 1999, perdas equivalentes a US$ 1,2 bilhão, Cacciola estava foragido desde 2000, quando deixou o Brasil e se refugiou em Milão (Itália), onde nasceu em 1944. Acabou sendo detido em 15 de setembro de 2007 em um hotel em Mônaco e está preso desde então. As autoridades brasileiras reivindicam a extradição do ex-banqueiro desde outubro de 2007. Cacciola era dono dos bancos Marka e Fonte Cindam, que em 1999 receberam empréstimos irregulares de R$ 1,6 bilhão do Banco Central.

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