Respirando liberdade desde ontem à tarde, 30. O deputado Álvaro Lins deixou a sede da Polícia Federal do Rio por volta das 17h30 onde ficou preso pouco mais de 24 horas. Lins foi um dos 16 denunciados pelo Ministério Público Federal à Justiça sob a acusação de formação de quadrilha, corrupcão e lavagem de dinheiro. Lins seguiu para o Hospital Moncorvo Filho, no Centro do Rio, onde fez exame de corpo de delito. Lins deixou a sede da PF menos de meia hora após o fim da votação, na Assembléia Legislativa do Rio (Alerj), do projeto de resolução que decretou a revogação de sua prisão. Lins saiu do prédio no próprio carro da Alerj. O placar da votação foi folgado: 40 deputados votaram a favor e apenas 15 parlamentares foram contrários à decisão, numa sessão marcada pelo constrangimento. Os parlamentares seguiram, no plenário, a tendência verificada em duas instâncias anteriores: tanto a Mesa Diretora quanto a Comissão de Constituição e Justiça já haviam considerado a prisão de Lins arbitrária, conforme parecer da assessoria jurídica da Casa. A votação foi acompanhada por muita gente nas galerias do prédio da Assembléia, no Centro do Rio.
- Assembléia Legislativa envia autos à Corregedoria da Casa: A mesa diretora da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro decidiu enviar os autos da investigação policial sobre o deputado Álvaro Lins (PMDB) à Corregedoria da Casa, para que sejam verificadas se as acusações que pesam contra o parlamentar se enquadram em caso de quebra de decoro. "Aí, sim, poderemos avaliar o mérito das ações atribuídas ao deputado. Até agora, não nos coube julgar se ele é culpado ou não, ou se deve ser punido institucionalmente ou não. Passado este episódio, poderemos nos debruçar sobre os dados e avaliar se as denúncias configuram quebra de decoro parlamentar", adiantou o corregedor, deputado Luiz Paulo (PSDB).
Nenhum comentário:
Postar um comentário