Vale a pena ver aqui a interessante matéria do colunista político Josias de Souza, publicada hoje em seu blog:
- - Traído pelo PMDB, desprezado pelo PR e abandonado pelo bloquinho –PCdoB, PSB e PDT)—o PT de São Paulo viu-se compelido a flertar com o impensável. Na busca por parceiros de última hora, o partido de Marta Suplicy foi ao varejão partidário. Conduzidas pelo diretório municipal do PT, as negociações já não seguem a lógica política. Tampouco se guiam pela coerência ideológica. Entrou-se na fase do pragmatismo. Tenta-se esticar o tempo de TV da candidata em pelo menos um minuto. Pedido de João Santana, o marqueteiro que fará a campanha de Marta. Sozinho, o PT dispõe de duas janelas televisivas diárias de quatro minutos –uma inserção pela manhã e outra à noite. Para Santana, um jornalista que cuida também do marketing de Lula, é pouco. Ele reivindica do partido pelo menos um par de inserções de cinco minutos. Não restou ao PT senão beber num caldeirão que concentra as letrinhas ainda disponíveis na cena eleitoral paulistana.
- Sopa indigesta. Tricota-se, na bacia das almas, com legendas que não dispõem de muito a oferecer: entre 20 e 30 segundos de TV cada uma. O problema é que, a essa altura, o pouco parece muito para o PT. A xepa petista inclui, por exemplo: PHS (Partido Humanista da Solidariedade), PMN (Partido da Mobilização Nacional) e até o PRTB, presidido por Levy Fidelix. Calva pronunciada, bigode farto, Fidelix ganhou notoriedade como defensor de um projeto de viabilidade controversa: o “aerotrem" (...). -
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