segunda-feira, 30 de junho de 2008

Quando a primeira-dama fala...

A primeira-dama da Bahia, Fátima Mendonça, está longe de ser uma mera figurante do governo do marido Jaques Wagner. Se chamada para o ringue, ela bate. Ou melhor, nocauteia. Se cutucada pela imprensa, ela fala. E fala as verdades que poucos têm coragem de dizer. Por medo de perder o posto. O posto de Fátima é cativo. Sua liberdade de expressão também. E ela sabe usá-la muito bem. Afinal, ser primeira-dama não significa ser "vaquinha de presépio" de ninguém. Nem mesmo do governador, seu marido. Se sua fala dói em Wagner, ela ao menos na hora não pensa nisso. Diz. As arestas ela deve aparar depois. Mas o certo e o bom é que Fátima prefeiriu manter a dignididade de dizer o que acha e ser o que é, do que ostentar a imagem plástica da primeira-dama boazinha, companheira e adepta dos cházinhos beneficentes sociais. Ainda bem. Temos uma dama. Temos uma cidadã. Que fala.
  • Entrevista ao jornal A Tarde: Na edição de hoje, 30, Fátima Mendonça fez críticas à gestão do prefeito João Henrique (PMDB) , candidato à reeleição, dizendo que ele passou três anos sem conseguir fazer "quase nada". "Só aparece dinheiro agora e com muita propoaganda. Como é que pode?", questionou.
  • Dura no PT: Fátima não poupou também o PT, partido do marido Jaques Wagner, responsabilizando-o pela gestão ruim de JH, já que fez parte da administração e só entregou os cargos no último momento.
  • Dura em Wagner: Fátima também não escondeu que diverge do marido numa questão crucial. Ela acha que Wagner erra ao apontar ACM Neto como principal opositor nas eleições de Salvador. "Só faz atrair votos pra ele".

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